terça-feira, 16 de junho de 2015

Navegada até a Ilha do Araújo

        

   Acordamos com a rota do dia já definida: Ilha do Araújo. Tudo favorável: sol, pouco vento e temperatura agradabilíssima! O único inconveniente era a hélice, que no dia anterior, tinha novamente dado problema. Não havia muito o que pudesse ser feito ali, então mantive o pensamento de sempre: qualquer coisa voltamos remando....é chato e cansativo, porém, saudável rs.  

    Aprontamos o caiaque com tudo que nos era necessário. Liguei o motor, engatei e maravilha: tudo funcionou! Saímos costeando a margem esquerda da baia de Corumbé e logo depois já contornávamos a Ponta da Cruz. Como ali há muitas pedras semi-submersas, resolvi entrar na praia do Rosa e passar devagarinho entre as duas pedronas mais visíveis. Mas assim que aproei em direção à praia o problema no hélice voltou.... Fiquei meio "fulo", mas, com calma, fui tentando...engata, desengata, engata, desengata......até que a bendita entrou e o hélice girou. Aêêê! Fiz uma volta para acertar o rumo e passamos entre as pedras, sem problemas. 
     Fomos atravessando o boqueirão que separa a ilha do continente, bem atentos às boias de pesca que víamos pelo caminho. 
     No dia anterior,  por pura ignorância nossa, não atentamos às boias vermelhas e nos enroscamos em uma rede. Por sorte consegui facilmente nos desvencilhar e também não danificamos nada. O pescador, que estava em uma canoa a alguns metros dali, ficou bravo e deu uns berros comigo. Mas logo acalmou depois que viu que a rede estava intacta.

     Próximo à ilha reduzi a marcha e fomos curtindo a paisagem enquanto passávamos bem devagar entre os barcos ancorados. Garças brancas, enormes, empoleiradas sobre as embarcações, ajudavam a compor o belo quadro que se descortinava. 
    Finalmente joguei a âncora e desembarcamos. Encontramos uma vilazinha limpa e bem cuidada. Sentamos em um banco próximos ao pier e enquanto descascávamos algumas laranjas, passou por nós um batalhão de crianças correndo e brincando, o que deu um tom ainda mais pitoresco ao lugar.
   Resolvemos pegar uma trilha que leva à parte norte da ilha mas, no meio do caminho, decidimos retornar e ir pelo mar. Queríamos ver se havia alguma outra praia mais à frente. Voltamos ao caiaque e seguimos para o norte. Do outro lado descobrimos uma praia com um quiosque e bateu a vontade de desembarcar e tomar uma gelada ali mas, como já estava escurecendo, resolvemos deixar para a próxima.

    A volta foi bem tranquila visto que o mar estava um espelho.  O total do trajeto foi de 9.8Km.

Em breve postarei o vídeo.

Um abraço e até a próxima!




















2 comentários:

  1. Taí um lugar que nunca fui, enquanto estive em Paraty com o Gaipava. Muito raso para o calado de 1,60m. Dependia da maré prá entrar e sair e eu morro de medo de encalhes...
    Abraço!! Keep going...

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  2. Boas cmte. Ricardo! Um prazer tê-lo por aqui novamente.

    Imagino, realmente encalhar com o veleiro deve ser bem desagradável. Também gosto muito veleiros (ainda terei um! hehe), mas nessa região sem dúvidas os caiaques e canoas levam vantagem. Dependendo da maré, fica mesmo bem raso em alguns pontos.
    Abs!!

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